Braga
Cidades, Vilas e Aldeias
Com mais de 2000 anos de história e situada na Região Norte e sub-região do Cávado, Braga é capital de Distrito. O Concelho, com cerca de 184 km², encontra-se dividido por 62 freguesias.
No contexto de políticas sub-regionais de desenvolvimento e de mobilidade, a cidade de Braga é sede da Grande Área Metropolitana do Minho (GAM), a terceira maior do país, que é constituída pelos concelhos de Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde e Vizela, que no seu total contabiliza cerca de 800 000 habitantes.
Resenha Histórica
A ocupação humana da região onde se integra o município de Braga remonta a milhares de anos, estando documentada por vestígios que adquirem monumentalidade a partir do período megalítico.
Na época correspondente à Idade do Ferro, desenvolveu-se a denominada cultura castreja, característica do povo brácaro que ocupava estrategicamente sítios fortificados nos pontos altos do relevo.
O processo de romanização iniciou-se por volta do ano 200 A.C., consolidando-se a partir dos primórdios da nossa era, com a fundação da primeira cidade de Braga - Bracara Augusta.
A partir do século V, as invasões bárbaras (povos: Suevo e Visigodo), trouxeram à região profunda conturbação que se prolongou com os Árabes até finais do século VIII, só se iniciando o processo organizativo nos finais do século seguinte.
Cerca de 1070, D. Pedro, primeiro Bispo de Braga, reorganiza a Diocese, conhecendo a cidade e a área envolvente um clima de franco fortalecimento das suas estruturas fundamentais. A urbe vai-se desenvolvendo em torno da Catedral circunscrita ao núcleo amuralhado e sucessivamente fortificado ( D. Henrique, D. Dinis e D. Fernando), não sofre significativa expansão. Braga no século XVI, é uma cidadela que vive à margem dos ventos dos descobrimentos e do "progresso" consagrado na época. D. Diogo de Sousa (insigne Arcebispo), homem de ideias renascentistas, vai transformá-la de tal forma, que se pode falar em refundação, sobrevivendo a nova Bracara, quase inalterada, até ao século XIX.
Ao período vivido entre meados de quinhentos e as primeiras décadas de setecentos, associa-se um fervoroso clima de religiosidade, patente na afluência de comunidades religiosas que vão construir Mosteiros, Conventos e Igrejas, apagando sucessivamente os edifícios de traça romana e influenciando a própria arquitetura civil através do recobrimento das fachadas do casario com gelosias.
No século XVIII, Braga ressurge e brilha nas floreadas curvas do Barroco, protagonizadas pelos Arcebispos da Casa de Bragança e pelo génio artístico de André Soares (Arquiteto 1720- 1769), que lhe conferiram para a eternidade, um legado excecional, verdadeiro Ex-Libris do Barroco em Portugal. No final do século assiste-se com Carlos Amarante (Engenheiro e Arquiteco 1742-1815) à transição para o Neoclássico.
A centúria seguinte traz consigo focos de conflito e destruição (invasões francesas e lutas liberais), afluindo a partir da segunda metade, o dinheiro e o gosto dos brasileiros (emigrados portugueses regressados do Brasil). Introduzem-se na cidade algumas "melhorias" a nível de infraestruturas e equipamentos e o centro cívico deixa a tradicional zona da Sé, passando para o Jardim Público, hoje chamado Avenida Central.
A viagem em curso pelo século XX, consolidou e implementou novos instrumentos de desenvolvimento (água, saneamento, transportes, etc.), importando mencionar em termos de património construído o edifício do Teatro Circo e o conjunto de fachadas que definem o topo nascente da Avenida da Liberdade.
O período pós-revolução traduziu-se num enorme crescimento a todos os níveis (demográfico, económico, cultural, urbanístico), convertendo-se Braga, muito provavelmente na terceira cidade do País.
Ao nível das intervenções arquitetónicas, há que referir ainda, o Estádio Municipal de Braga, o Teatro Circo, o Mercado Municipal do Carandá e o Palácio de Exposições e Desportos, edifícios considerados importantes no contexto da arquitecura portuguesa contemporânea. Por outro lado, assiste-se a uma atuação permanente e sensibilizada em prol do magnífico património arquitetónico bracarense. O ano 2000 foi o ano comemorativo do bimilenário da cidade de Braga. O programa organizado em torno de tão notável evento pretendeu lançar um olhar às raízes da cidade dos Arcebispos. Esta contemplação do passado tencionou evocar a multiplicidade de acontecimentos e figuras marcantes ao longo destes dois milénios de história de uma cidade que caminha para a modernidade, procurando afirma-se na sua singularidade regional e nacional.
Fonte: http://www.cm-braga.pt
No contexto de políticas sub-regionais de desenvolvimento e de mobilidade, a cidade de Braga é sede da Grande Área Metropolitana do Minho (GAM), a terceira maior do país, que é constituída pelos concelhos de Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde e Vizela, que no seu total contabiliza cerca de 800 000 habitantes.
Resenha Histórica
A ocupação humana da região onde se integra o município de Braga remonta a milhares de anos, estando documentada por vestígios que adquirem monumentalidade a partir do período megalítico.
Na época correspondente à Idade do Ferro, desenvolveu-se a denominada cultura castreja, característica do povo brácaro que ocupava estrategicamente sítios fortificados nos pontos altos do relevo.
O processo de romanização iniciou-se por volta do ano 200 A.C., consolidando-se a partir dos primórdios da nossa era, com a fundação da primeira cidade de Braga - Bracara Augusta.
A partir do século V, as invasões bárbaras (povos: Suevo e Visigodo), trouxeram à região profunda conturbação que se prolongou com os Árabes até finais do século VIII, só se iniciando o processo organizativo nos finais do século seguinte.
Cerca de 1070, D. Pedro, primeiro Bispo de Braga, reorganiza a Diocese, conhecendo a cidade e a área envolvente um clima de franco fortalecimento das suas estruturas fundamentais. A urbe vai-se desenvolvendo em torno da Catedral circunscrita ao núcleo amuralhado e sucessivamente fortificado ( D. Henrique, D. Dinis e D. Fernando), não sofre significativa expansão. Braga no século XVI, é uma cidadela que vive à margem dos ventos dos descobrimentos e do "progresso" consagrado na época. D. Diogo de Sousa (insigne Arcebispo), homem de ideias renascentistas, vai transformá-la de tal forma, que se pode falar em refundação, sobrevivendo a nova Bracara, quase inalterada, até ao século XIX.
Ao período vivido entre meados de quinhentos e as primeiras décadas de setecentos, associa-se um fervoroso clima de religiosidade, patente na afluência de comunidades religiosas que vão construir Mosteiros, Conventos e Igrejas, apagando sucessivamente os edifícios de traça romana e influenciando a própria arquitetura civil através do recobrimento das fachadas do casario com gelosias.
No século XVIII, Braga ressurge e brilha nas floreadas curvas do Barroco, protagonizadas pelos Arcebispos da Casa de Bragança e pelo génio artístico de André Soares (Arquiteto 1720- 1769), que lhe conferiram para a eternidade, um legado excecional, verdadeiro Ex-Libris do Barroco em Portugal. No final do século assiste-se com Carlos Amarante (Engenheiro e Arquiteco 1742-1815) à transição para o Neoclássico.
A centúria seguinte traz consigo focos de conflito e destruição (invasões francesas e lutas liberais), afluindo a partir da segunda metade, o dinheiro e o gosto dos brasileiros (emigrados portugueses regressados do Brasil). Introduzem-se na cidade algumas "melhorias" a nível de infraestruturas e equipamentos e o centro cívico deixa a tradicional zona da Sé, passando para o Jardim Público, hoje chamado Avenida Central.
A viagem em curso pelo século XX, consolidou e implementou novos instrumentos de desenvolvimento (água, saneamento, transportes, etc.), importando mencionar em termos de património construído o edifício do Teatro Circo e o conjunto de fachadas que definem o topo nascente da Avenida da Liberdade.
O período pós-revolução traduziu-se num enorme crescimento a todos os níveis (demográfico, económico, cultural, urbanístico), convertendo-se Braga, muito provavelmente na terceira cidade do País.
Ao nível das intervenções arquitetónicas, há que referir ainda, o Estádio Municipal de Braga, o Teatro Circo, o Mercado Municipal do Carandá e o Palácio de Exposições e Desportos, edifícios considerados importantes no contexto da arquitecura portuguesa contemporânea. Por outro lado, assiste-se a uma atuação permanente e sensibilizada em prol do magnífico património arquitetónico bracarense. O ano 2000 foi o ano comemorativo do bimilenário da cidade de Braga. O programa organizado em torno de tão notável evento pretendeu lançar um olhar às raízes da cidade dos Arcebispos. Esta contemplação do passado tencionou evocar a multiplicidade de acontecimentos e figuras marcantes ao longo destes dois milénios de história de uma cidade que caminha para a modernidade, procurando afirma-se na sua singularidade regional e nacional.
Fonte: http://www.cm-braga.pt
Clima
O clima de Braga é favorecido pela influência Atlântica, devido aos ventos de Oeste que são canalizados ao longo dos principais vales, transportando grandes massas de ar húmido, assim pode considerar-se que o clima da região é ameno e com as quatro estações bem definidas. Com efeito, essas massas, de ar mantêm a humidade relativa em valores que rondam os 80%, permitindo a manutenção dos valores médios da temperatura anual entre os 12.5º C e 17.5ºC. No entanto, devido ao acentuado arrefecimento noturno, geram-se frequentemente geadas, cuja época dura de três a quatro meses, cerca de trinta dias de geada por ano. A precipitação anual ronda os 1659 mm, com maior intensidade nas épocas de Outono e Inverno e Primavera.
Os Invernos são bastante pluviosos e frios, e geralmente com ventos moderados de Sudoeste. Em anos muito frios pode ocorrer a queda de neve. As Primaveras são tipicamente frescas, as brisas matinais ocorrem com maior frequência, principalmente nas maiores altitudes. De salientar o mês de Maio que é bastante propício às trovoadas, devido ao aquecimento do ar húmido com a chegada do Verão. Os Verões são quentes e solarengos com ventos suaves d'Este. Nos dias mais frescos, podem ocorrer espontaneamente chuvas de curta duração, bastante importantes para a vegetação, tornando a região rica em vegetação durante o ano inteiro e pela qual é conhecida como Verde Minho. Os Outonos são amenos e pluviosos, geralmente com ventos moderados. Enquanto a temperatura desce, aumenta a pluviosidade até atingir os valores mais altos do ano. Existe uma maior frequência de nevoeiros, principalmente no Vale do Rio Cávado onde ocorrem nevoeiros matinais bastante densos.
Fonte: http://www.cm-braga.pt/
O clima de Braga é favorecido pela influência Atlântica, devido aos ventos de Oeste que são canalizados ao longo dos principais vales, transportando grandes massas de ar húmido, assim pode considerar-se que o clima da região é ameno e com as quatro estações bem definidas. Com efeito, essas massas, de ar mantêm a humidade relativa em valores que rondam os 80%, permitindo a manutenção dos valores médios da temperatura anual entre os 12.5º C e 17.5ºC. No entanto, devido ao acentuado arrefecimento noturno, geram-se frequentemente geadas, cuja época dura de três a quatro meses, cerca de trinta dias de geada por ano. A precipitação anual ronda os 1659 mm, com maior intensidade nas épocas de Outono e Inverno e Primavera.
Os Invernos são bastante pluviosos e frios, e geralmente com ventos moderados de Sudoeste. Em anos muito frios pode ocorrer a queda de neve. As Primaveras são tipicamente frescas, as brisas matinais ocorrem com maior frequência, principalmente nas maiores altitudes. De salientar o mês de Maio que é bastante propício às trovoadas, devido ao aquecimento do ar húmido com a chegada do Verão. Os Verões são quentes e solarengos com ventos suaves d'Este. Nos dias mais frescos, podem ocorrer espontaneamente chuvas de curta duração, bastante importantes para a vegetação, tornando a região rica em vegetação durante o ano inteiro e pela qual é conhecida como Verde Minho. Os Outonos são amenos e pluviosos, geralmente com ventos moderados. Enquanto a temperatura desce, aumenta a pluviosidade até atingir os valores mais altos do ano. Existe uma maior frequência de nevoeiros, principalmente no Vale do Rio Cávado onde ocorrem nevoeiros matinais bastante densos.
Fonte: http://www.cm-braga.pt/