Lisboa
Cidades, Vilas e Aldeias
Lisboa é uma cidade iluminada. O Tejo e o Sol, quase sempre presente, fazem da capital portuguesa um espelho de cor, em que a beleza e singularidade arquitectónica não passam despercebidas.
Em Lisboa, há sempre tanto para ver e fazer, abrindo a cada visitante um mundo de possibilidades para as mais variadas experiências:
Lisboa. Uma experiência pessoal.
CENTRO HISTÓRICO
Situados na sua maior parte no centro de Lisboa, os bairros históricos são destino obrigatório para quem se desloque à capital de Portugal. Pela cultura, pela história, pela arquitectura, pelas pessoas ou simplesmente para passear descontraidamente, é imperativo descobri-los. Fazendo parte estrutural da identidade lisboeta, estes bairros proporcionam, a quem os descobre, traçar um verdadeiro mapa pessoal. As possibilidades são imensas. Não as deixe passar ao lado.
O Bairro Alto é um dos bairros mais paradigmáticos e atraentes para viver a cidade. Típico e popular, o Bairro Alto possui imensos rasgos de modernidade, com lojas de roupa e de design e bares, muito bares. O encontro de pessoas, num ambiente ecléctico e multicultural, é uma das boas razões para passear pelo bairro. Calcá-lo, descobrir todas as ruas, as ruelas e os becos, é imprescindível. Bons restaurantes lado a lado com livrarias intimistas, em que sempre acontecem coisas, casas de chá emparelhadas com lojas de design e lojas de roupa de alguns dos mais conceituados artistas portugueses. É um bairro apaixonante, cheio de atracções, combinando arrojo e sofisticação com tradição e antiguidade. Passear no Bairro Alto é um acto irrepetível em qualquer outro ponto da cidade.
Depois do Bairro Alto, desça pelo Chiado, onde encontrará um ambiente ainda mais sofisticado. Ponto de encontro de jovens, artistas e intelectuais, o Chiado é a zona dos cafés emblemáticos, como “A Brasileira”, das escolas de arte, dos teatros e da história viva. Para além da beleza do local, são as pessoas que o fazem, com a sua actividade e atitude positiva.
A zona do Carmo, vizinha do Chiado, tem alguns pontos fascinantes da história da cidade, como o Convento e a Igreja do Carmo, que mantém a elegância e a imponência. Aí poderá visitar as ruínas, mas também o Museu Arqueológico do Carmo, que inclui um espólio de peças pré-históricas, romanas, medievais, manuelinas, renascentistas e barrocas. O Largo do Carmo é também um local emblemático da história nacional recente, tendo sido palco privilegiado da revolução dos cravos, em 25 de Abril de 1974.
A ligação entre o Carmo e a Baixa é feita através de outro monumento fundamental da cidade, o irresistível Elevador de Santa Justa. No topo deparamo-nos com uma belíssima vista sobre a Baixa Pombalina. Não perca a oportunidade de descer ou subir por este elevador centenário, o único elevador vertical que presta um serviço público e que foi concebido por um discípulo de Gustave Eiffel, mantendo por isso um estilo arquitectónico peculiar.
Já na Baixa, por tradição o centro comercial da cidade, encontrará um forte pólo de concentração de lojas e um local único para passear. Um acolhimento personalizado torna as compras ainda mais prazenteiras. A Rua Augusta é a artéria principal da Baixa Pombalina, unindo o Terreiro do Paço, aberto para o rio e símbolo de poder, à belíssima Praça do Rossio (D. Pedro IV).
Acima do Rossio, descubra a Avenida da Liberdade. Um passeio naquela que já foi, em pleno século XIX, o “Passeio Público” da cidade e onde as elites se juntavam para caminhar diletantemente. Hoje, encontram-se na Avenida as lojas de grandes marcas, onde se realizam as compras mais cosmopolitas e mais internacionais da cidade.
Se foi no Castelo que tudo começou, a história encontra-se em toda a cidade. Com mil anos de história, Lisboa está repleta de monumentos de grande importância, que traduzem alguns dos momentos mais fundamentais da história nacional. Capital de Império, Lisboa teve o seu expoente máximo de riqueza na época dos Descobrimentos, assegurando um património único de uma beleza rara.
Bem perto do Castelo, na Graça, encontra-se a Igreja e Mosteiro de S.Vicente de Fora, um dos mais imponentes e notáveis monumentos religiosos da cidade. Construído logo a seguir à conquista da cidade aos mouros, foi o resultado de um voto do rei D.Afonso Henriques a S.Vicente durante o cerco à cidade em 1147.
Bem perto, podemos dar de caras, se for terça-feira ou sábado, como uma das mais populares e concorridas feiras da cidade, a Feira da Ladra. Com tudo e mais alguma coisa, descobrem-se as coisas mais inúteis e velhas, mas a maior parte das vezes irresistíveis, assim como antiguidades preciosas. É um verdadeiro passeio cultural.
Descendo até Santa Apolónia e percorrendo essa zona ribeirinha, encontramos um original edifício, a Casa dos Bicos (século XVI). Os tais bicos que lhe dão o nome vêm da sua fachada talhada em ponta de diamante. À peculiaridade estética do edifício, com influências italianas aliadas a elementos de estilo manuelino, juntase a importância histórica de ter pertencido a Afonso de Albuquerque, vice-rei da Índia, e por terem sido encontrados vestígios arqueológicos romanos.
Fonte: http://www.visitlisboa.com/BELÉM
Continuando pela zona ribeirinha, chegará àquele que é o bairro mais paradigmático em termos de património relacionado com os descobrimentos: Belém. Foi da sua praia, que partiram as naus do navegador Vasco da Gama à descoberta do caminho marítimo para a Índia e em todo o lado se respira a grandeza do outrora império.
Como um dos ex-libris da cidade, o Mosteiro dos Jerónimos, mandado construir em 1501 por iniciativa do rei D.Manuel I e que só cem anos mais tarde viria a estar concluído. Implantado na grandiosa Praça do Império, o monumento integra elementos arquitectónicos e decorativos do gótico tardio e do renascimento, constituindo-se como um dos mais belos e grandiosos monumentos da capital. A estes elementos arquitectónicos juntaram-se motivos régios, religiosos, naturalistas e náuticos, fundando-se um edifício considerado a jóia do estilo manuelino, exclusivamente português. A excelência arquitectónica é evidente, tendo sido reconhecido como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. Hoje, nas alas do antigo mosteiro, estão instalados o Museu da Marinha, fundamental para conhecer um pouco da história náutica portuguesa, e o Museu de Arqueologia. A igreja do mosteiro, a Igreja de Santa Maria de Belém, é um templo magnífico de três naves sustentadas por elegantes pilares que se articulam com uma abóbada ogivada, bela e única. A luminosidade, pelos filtros que os vitrais fazem dos raios solares, é extraordinária, tendo um carácter quase irreal. Os túmulos de Vasco da Gama e do poeta épico Luís de Camões encontram-se aí. O visitante sente-se simplesmente ultrapassado pela beleza e grandeza associadas à história, à fé, mas também pelo conhecimento e determinação que moveu a cultura portuguesa.
Também em Belém, junto ao rio, encontrará outro maravilhoso monumento do manuelino, classificado igualmente como Património Mundial pela UNESCO, a Torre de Belém. Concebida no século XVI por Francisco Arruda, a Torre de Belém é constituída por uma torre quadrangular com baluarte poligonal orientada para o eixo do rio Tejo. A decoração exterior abunda com fachadas que evidenciam influências árabes e venezianas nos balcões e varandins, contrastando com o interior, bastante mais austero na sua decoração. Os elementos orgânicos do estilo manuelino estão aqui amplamente representados, ostentando a Torre de Belém a primeira representação escultórica de um animal africano, neste caso um rinoceronte.
Muito mais recente, mas invocando ainda a grandeza da época dos Descobrimentos, encontra-se em Belém o Padrão dos Descobrimentos. O monumento, de 1960, celebra o quinto centenário da morte do Infante D.Henrique, homenageando este impulsionador dos Descobrimentos mas também os navegadores portugueses mais fundamentais. Belém construiu, sem dúvida, a sua singularidade como símbolo da “idade de ouro” dos Descobrimentos.
Mas a modernidade e animação cultural estão igualmente presentes no CCB – Centro Cultural de Belém, onde poderá encontrar o Museu Colecção Berardo. Para passear pelos jardins extensos e de perder de vista, para admirar o rio ou simplesmente para descontrair-se com um delicioso pastel de nata, Belém é fundamental.
Belém, na zona ribeirinha, está muito ligado à época dos Descobrimentos, pois era dali que as naus partiam à aventura. Hoje, é uma área espaçosa, com amplos jardins, e imponentes monumentos, como o Mosteiro dos Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém, além do Centro Cultural de Belém e da Rua Vieira Portuense.
Fonte: http://www.visitlisboa.com/Parque das Nações
O Parque das Nações é hoje um espaço vivo, dinâmico e multifuncional. É a marca da Lisboa contemporânea, um local onde os lisboetas se divertem, apreciam espectáculos, passeiam, praticam desporto, fazem compras, trabalham e vivem, com qualidade e em harmonia.
O Parque das Nações compreende a área onde se realizou a Exposição Mundial de 1998. Trata-se de um grande espaço de fruição pública que juntou a cidade e o rio e que aproveitou, na perfeição, uma vasta frente ribeirinha com uma vista magnífica sobre a outra margem do rio e a Ponte Vasco da Gama, a ponte mais longa da Europa. Inaugurada também em 1998, por ocasião da exposição mundial, trata-se da quinta ponte mais extensa do mundo, com 17 km de comprimento, dos quais 10 estão sobre as águas do Tejo.
A EXPO’98 foi o marco que, há dez anos, transformou esta zona oriental da cidade num projecto com visão, ambicioso e multidisciplinar que soube convocar e utilizar todas as áreas de actividade e conhecimento do país, reconvertendo uma importante parte da cidade, através da criação de um conceito novo e moderno de espaço urbano. Possui uma estação de comboios, um agradável centro comercial, para além de um extenso complexo cultural, de lazer, residencial e de negócios.
Ali, encontramos espaços qualificados, com um planeamento urbano adequado às necessidades de uma cidade moderna ideal. Surgiram áreas residenciais, equipamentos e serviços, com infra-estruturas urbanas ambientalmente integradas, que contribuíram de forma decisiva para a modernização e internacionalização de Lisboa. E que trouxeram os traços da arquitectura moderna a Lisboa, nas suas mais variadas expressões.
O plano traçado na altura para a exposição mundial já previa a mudança para um tecido urbano a consolidar, pelo que foram poucas as mudanças que não estivessem já projectadas. Depois da EXPO’98 assistiu-se ao natural desenvolvimento dos projectos previstos em plano para a zona envolvente e, no plano cultural, há que destacar a existência de diferentes equipamentos: o Pavilhão de Portugal, o Pavilhão Atlântico, o Oceanário, a Área Internacional, que deu lugar à Feira Internacional de Lisboa (FIL), e a Estação do Oriente.
No Parque das Nações é, ainda, possível encontrar uma extensa zona de bares, restaurantes, esplanadas e lojas de design.
www.portaldasnacoes.pt
Oceanário de Lisboa
Inaugurado durante a Expo 98, o Oceanário de Lisboa é um dos maiores aquários públicos da Europa. O Oceanário de Lisboa tem a missão de promover o conhecimento dos oceanos, sensibilizando os cidadãos para o dever da conservação do Património Natural, através da alteração dos seus comportamentos. Todos os anos, cerca de 1 milhão de pessoas percorrem a exposição do Oceanário, transformando-o no equipamento cultural mais visitado de Portugal. Alunos, professores, famílias e grupos organizados podem ainda experimentar um conjunto de actividades, desde visitas guiadas, workshops temáticos, palestras, concertos para bebés, festas de aniversário, e até passar uma noite especial lado a lado com os tubarões.
Projectado pelo arquitecto Peter Chermayeff, o Oceanário de Lisboa é composto por dois edifícios, ligados por uma ponte. O edifício principal, que alberga a exposição e está cercado por água, representa um navio pronto a zarpar. O edifício de apoio possui na sua fachada principal um painel com 55 mil azulejos, que reproduzem animais marinhos em tamanho gigante.
www.oceanario.pt
Casino Lisboa
O Casino Lisboa, localizado no Parque das Nações, mesmo em frente ao Oceanário, é o mais recente equipamento turístico de entretenimento da capital.
O casino, de arquitectura minimalista e largas pa redes de vidro, distribui-se por 3 andares com 1000 slot machines e 22 mesas de jogo. Com um terço do seu espaço total destinado ao jogo, o Casino Lisboa dispõe ainda de uma grande sala de espectáculos, o Auditório dos Oceanos, além de bares, três restaurantes e zonas de animação, distribuídos por três pisos. O equipamento, para além de constituir-se como casa de jogo, pretende ser um forte pólo de oferta artística e cultural.
www.casinolisboa.pt
Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
É um museu interactivo de ciência e tecnologia apresentando regularmente várias exposições de carácter essencialmente lúdico, as suas exposições e actividades permitem aos visitantes explorar muitos e variados temas e experiências científicas e tecnológicas, de forma activa e descontraída.
Localizado no Parque das Nações, o Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva foi desenhado pelo arquitecto João Luís Carrilho da Graça e distinguido com o Grande Prémio do Júri FAD 1999. É um edifício emblemático, representativo da mudança arquitectónica que aconteceu em Lisboa com a EXPO’98.
www.pavconhecimento.pt
MEO ARENA
A grande sala de Lisboa
O MEO Arena é um dos mais modernos e maiores pavilhões cobertos da Europa e está apto a receber os mais variados tipos de eventos. Com capacidade para 20 mil pessoas, o recinto acolhe cerca de cem eventos por ano.
Com uma arquitectura baseada nas antigas naus que protagonizaram os Descobrimentos portugueses, o MEO Arena é hoje palco de inúmeros eventos desportivos e acolhe os grandes espectáculos que se realizam na capital.
www.meoarena.pt
Marina Parque das Nações
Uma Marina urbana, no centro da cidade, a 5 minutos do aeroporto.
Com 602 amarrações, para embarcações até 25m e cruzeiros/mega Iates até 230m, oferece uma vasta gama de serviços de manutenção.
Está inserida no Parque das Nações, com uma das reservas naturais mais importantes da Europa às suas portas.
www.marinaparquedasnacoes.pt
Pavilhão de Portugal
Espaço multiusos
O Pavilhão de Portugal na Exposição Mundial de 1998 (EXPO’98), situado no Parque das Nações em Lisboa, foi o edifício responsável por abrigar a representação nacional portuguesa naquele evento, estando erigido até hoje. O projecto foi desenvolvido por Álvaro Siza Vieira com a colaboração do arquitecto Eduardo Souto de Moura.
O edifício tem por área de entrada uma ampla praça coberta por uma imponente pala de betão pré-esforçado, como que uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.
Gare do Oriente
Quando se chega ao Parque das Nações é impossível não reparar na obra do arquitecto espanhol Santiago Calatrava. A Gare do Oriente domina a visão, funcionando como um elemento de ordenação urbana, imponente, e inclui um terminal rodoviário, parqueamento, estação de metro, estação de comboios e uma galeria comercial.
Teleférico
Uma das melhores formas de apreciar a mais deslumbrante e abrangente vista do Parque das Nações e do rio Tejo, ao longo de um percurso de mais de mil metros. www.telecabinelisboa.pt
Torre Vasco da Gama
Com mais de 140 metros de altura, proporciona uma vista surpreendente sobre o Parque das Nações, o rio Tejo e Lisboa
Fonte: http://www.visitlisboa.com/
Em Lisboa, há sempre tanto para ver e fazer, abrindo a cada visitante um mundo de possibilidades para as mais variadas experiências:
- Caminhar por uma Lisboa com mil anos de história , rica em monumentos, bairros característicos onde a cidade nasceu e permanece a mais genuína.
- Visitar a Lisboa do Tejo com uma zona ribeirinha devotada ao lazer e que liga a monumental zona de Belém até ao moderno Parque das Nações.
- Divertir-se numa Lisboa cheia de noites animadas sem horas para acabar.
- Tirar partido de uma Lisboa mais desportista com o Golfe e o mar aqui tão perto.
- Usufruir de uma Lisboa mais serena nos seus parques , jardins , miradouros , cafés e esplanadas .
- Ter uma Lisboa de puro prazer na sua gastronomia , nos hotéis de luxo, nos Spas e no shopping.
Lisboa. Uma experiência pessoal.
CENTRO HISTÓRICO
Situados na sua maior parte no centro de Lisboa, os bairros históricos são destino obrigatório para quem se desloque à capital de Portugal. Pela cultura, pela história, pela arquitectura, pelas pessoas ou simplesmente para passear descontraidamente, é imperativo descobri-los. Fazendo parte estrutural da identidade lisboeta, estes bairros proporcionam, a quem os descobre, traçar um verdadeiro mapa pessoal. As possibilidades são imensas. Não as deixe passar ao lado.
O Bairro Alto é um dos bairros mais paradigmáticos e atraentes para viver a cidade. Típico e popular, o Bairro Alto possui imensos rasgos de modernidade, com lojas de roupa e de design e bares, muito bares. O encontro de pessoas, num ambiente ecléctico e multicultural, é uma das boas razões para passear pelo bairro. Calcá-lo, descobrir todas as ruas, as ruelas e os becos, é imprescindível. Bons restaurantes lado a lado com livrarias intimistas, em que sempre acontecem coisas, casas de chá emparelhadas com lojas de design e lojas de roupa de alguns dos mais conceituados artistas portugueses. É um bairro apaixonante, cheio de atracções, combinando arrojo e sofisticação com tradição e antiguidade. Passear no Bairro Alto é um acto irrepetível em qualquer outro ponto da cidade.
Depois do Bairro Alto, desça pelo Chiado, onde encontrará um ambiente ainda mais sofisticado. Ponto de encontro de jovens, artistas e intelectuais, o Chiado é a zona dos cafés emblemáticos, como “A Brasileira”, das escolas de arte, dos teatros e da história viva. Para além da beleza do local, são as pessoas que o fazem, com a sua actividade e atitude positiva.
A zona do Carmo, vizinha do Chiado, tem alguns pontos fascinantes da história da cidade, como o Convento e a Igreja do Carmo, que mantém a elegância e a imponência. Aí poderá visitar as ruínas, mas também o Museu Arqueológico do Carmo, que inclui um espólio de peças pré-históricas, romanas, medievais, manuelinas, renascentistas e barrocas. O Largo do Carmo é também um local emblemático da história nacional recente, tendo sido palco privilegiado da revolução dos cravos, em 25 de Abril de 1974.
A ligação entre o Carmo e a Baixa é feita através de outro monumento fundamental da cidade, o irresistível Elevador de Santa Justa. No topo deparamo-nos com uma belíssima vista sobre a Baixa Pombalina. Não perca a oportunidade de descer ou subir por este elevador centenário, o único elevador vertical que presta um serviço público e que foi concebido por um discípulo de Gustave Eiffel, mantendo por isso um estilo arquitectónico peculiar.
Já na Baixa, por tradição o centro comercial da cidade, encontrará um forte pólo de concentração de lojas e um local único para passear. Um acolhimento personalizado torna as compras ainda mais prazenteiras. A Rua Augusta é a artéria principal da Baixa Pombalina, unindo o Terreiro do Paço, aberto para o rio e símbolo de poder, à belíssima Praça do Rossio (D. Pedro IV).
Acima do Rossio, descubra a Avenida da Liberdade. Um passeio naquela que já foi, em pleno século XIX, o “Passeio Público” da cidade e onde as elites se juntavam para caminhar diletantemente. Hoje, encontram-se na Avenida as lojas de grandes marcas, onde se realizam as compras mais cosmopolitas e mais internacionais da cidade.
Se foi no Castelo que tudo começou, a história encontra-se em toda a cidade. Com mil anos de história, Lisboa está repleta de monumentos de grande importância, que traduzem alguns dos momentos mais fundamentais da história nacional. Capital de Império, Lisboa teve o seu expoente máximo de riqueza na época dos Descobrimentos, assegurando um património único de uma beleza rara.
Bem perto do Castelo, na Graça, encontra-se a Igreja e Mosteiro de S.Vicente de Fora, um dos mais imponentes e notáveis monumentos religiosos da cidade. Construído logo a seguir à conquista da cidade aos mouros, foi o resultado de um voto do rei D.Afonso Henriques a S.Vicente durante o cerco à cidade em 1147.
Bem perto, podemos dar de caras, se for terça-feira ou sábado, como uma das mais populares e concorridas feiras da cidade, a Feira da Ladra. Com tudo e mais alguma coisa, descobrem-se as coisas mais inúteis e velhas, mas a maior parte das vezes irresistíveis, assim como antiguidades preciosas. É um verdadeiro passeio cultural.
Descendo até Santa Apolónia e percorrendo essa zona ribeirinha, encontramos um original edifício, a Casa dos Bicos (século XVI). Os tais bicos que lhe dão o nome vêm da sua fachada talhada em ponta de diamante. À peculiaridade estética do edifício, com influências italianas aliadas a elementos de estilo manuelino, juntase a importância histórica de ter pertencido a Afonso de Albuquerque, vice-rei da Índia, e por terem sido encontrados vestígios arqueológicos romanos.
Fonte: http://www.visitlisboa.com/BELÉM
Continuando pela zona ribeirinha, chegará àquele que é o bairro mais paradigmático em termos de património relacionado com os descobrimentos: Belém. Foi da sua praia, que partiram as naus do navegador Vasco da Gama à descoberta do caminho marítimo para a Índia e em todo o lado se respira a grandeza do outrora império.
Como um dos ex-libris da cidade, o Mosteiro dos Jerónimos, mandado construir em 1501 por iniciativa do rei D.Manuel I e que só cem anos mais tarde viria a estar concluído. Implantado na grandiosa Praça do Império, o monumento integra elementos arquitectónicos e decorativos do gótico tardio e do renascimento, constituindo-se como um dos mais belos e grandiosos monumentos da capital. A estes elementos arquitectónicos juntaram-se motivos régios, religiosos, naturalistas e náuticos, fundando-se um edifício considerado a jóia do estilo manuelino, exclusivamente português. A excelência arquitectónica é evidente, tendo sido reconhecido como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. Hoje, nas alas do antigo mosteiro, estão instalados o Museu da Marinha, fundamental para conhecer um pouco da história náutica portuguesa, e o Museu de Arqueologia. A igreja do mosteiro, a Igreja de Santa Maria de Belém, é um templo magnífico de três naves sustentadas por elegantes pilares que se articulam com uma abóbada ogivada, bela e única. A luminosidade, pelos filtros que os vitrais fazem dos raios solares, é extraordinária, tendo um carácter quase irreal. Os túmulos de Vasco da Gama e do poeta épico Luís de Camões encontram-se aí. O visitante sente-se simplesmente ultrapassado pela beleza e grandeza associadas à história, à fé, mas também pelo conhecimento e determinação que moveu a cultura portuguesa.
Também em Belém, junto ao rio, encontrará outro maravilhoso monumento do manuelino, classificado igualmente como Património Mundial pela UNESCO, a Torre de Belém. Concebida no século XVI por Francisco Arruda, a Torre de Belém é constituída por uma torre quadrangular com baluarte poligonal orientada para o eixo do rio Tejo. A decoração exterior abunda com fachadas que evidenciam influências árabes e venezianas nos balcões e varandins, contrastando com o interior, bastante mais austero na sua decoração. Os elementos orgânicos do estilo manuelino estão aqui amplamente representados, ostentando a Torre de Belém a primeira representação escultórica de um animal africano, neste caso um rinoceronte.
Muito mais recente, mas invocando ainda a grandeza da época dos Descobrimentos, encontra-se em Belém o Padrão dos Descobrimentos. O monumento, de 1960, celebra o quinto centenário da morte do Infante D.Henrique, homenageando este impulsionador dos Descobrimentos mas também os navegadores portugueses mais fundamentais. Belém construiu, sem dúvida, a sua singularidade como símbolo da “idade de ouro” dos Descobrimentos.
Mas a modernidade e animação cultural estão igualmente presentes no CCB – Centro Cultural de Belém, onde poderá encontrar o Museu Colecção Berardo. Para passear pelos jardins extensos e de perder de vista, para admirar o rio ou simplesmente para descontrair-se com um delicioso pastel de nata, Belém é fundamental.
Belém, na zona ribeirinha, está muito ligado à época dos Descobrimentos, pois era dali que as naus partiam à aventura. Hoje, é uma área espaçosa, com amplos jardins, e imponentes monumentos, como o Mosteiro dos Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém, além do Centro Cultural de Belém e da Rua Vieira Portuense.
Fonte: http://www.visitlisboa.com/Parque das Nações
O Parque das Nações é hoje um espaço vivo, dinâmico e multifuncional. É a marca da Lisboa contemporânea, um local onde os lisboetas se divertem, apreciam espectáculos, passeiam, praticam desporto, fazem compras, trabalham e vivem, com qualidade e em harmonia.
O Parque das Nações compreende a área onde se realizou a Exposição Mundial de 1998. Trata-se de um grande espaço de fruição pública que juntou a cidade e o rio e que aproveitou, na perfeição, uma vasta frente ribeirinha com uma vista magnífica sobre a outra margem do rio e a Ponte Vasco da Gama, a ponte mais longa da Europa. Inaugurada também em 1998, por ocasião da exposição mundial, trata-se da quinta ponte mais extensa do mundo, com 17 km de comprimento, dos quais 10 estão sobre as águas do Tejo.
A EXPO’98 foi o marco que, há dez anos, transformou esta zona oriental da cidade num projecto com visão, ambicioso e multidisciplinar que soube convocar e utilizar todas as áreas de actividade e conhecimento do país, reconvertendo uma importante parte da cidade, através da criação de um conceito novo e moderno de espaço urbano. Possui uma estação de comboios, um agradável centro comercial, para além de um extenso complexo cultural, de lazer, residencial e de negócios.
Ali, encontramos espaços qualificados, com um planeamento urbano adequado às necessidades de uma cidade moderna ideal. Surgiram áreas residenciais, equipamentos e serviços, com infra-estruturas urbanas ambientalmente integradas, que contribuíram de forma decisiva para a modernização e internacionalização de Lisboa. E que trouxeram os traços da arquitectura moderna a Lisboa, nas suas mais variadas expressões.
O plano traçado na altura para a exposição mundial já previa a mudança para um tecido urbano a consolidar, pelo que foram poucas as mudanças que não estivessem já projectadas. Depois da EXPO’98 assistiu-se ao natural desenvolvimento dos projectos previstos em plano para a zona envolvente e, no plano cultural, há que destacar a existência de diferentes equipamentos: o Pavilhão de Portugal, o Pavilhão Atlântico, o Oceanário, a Área Internacional, que deu lugar à Feira Internacional de Lisboa (FIL), e a Estação do Oriente.
No Parque das Nações é, ainda, possível encontrar uma extensa zona de bares, restaurantes, esplanadas e lojas de design.
www.portaldasnacoes.pt
Oceanário de Lisboa
Inaugurado durante a Expo 98, o Oceanário de Lisboa é um dos maiores aquários públicos da Europa. O Oceanário de Lisboa tem a missão de promover o conhecimento dos oceanos, sensibilizando os cidadãos para o dever da conservação do Património Natural, através da alteração dos seus comportamentos. Todos os anos, cerca de 1 milhão de pessoas percorrem a exposição do Oceanário, transformando-o no equipamento cultural mais visitado de Portugal. Alunos, professores, famílias e grupos organizados podem ainda experimentar um conjunto de actividades, desde visitas guiadas, workshops temáticos, palestras, concertos para bebés, festas de aniversário, e até passar uma noite especial lado a lado com os tubarões.
Projectado pelo arquitecto Peter Chermayeff, o Oceanário de Lisboa é composto por dois edifícios, ligados por uma ponte. O edifício principal, que alberga a exposição e está cercado por água, representa um navio pronto a zarpar. O edifício de apoio possui na sua fachada principal um painel com 55 mil azulejos, que reproduzem animais marinhos em tamanho gigante.
www.oceanario.pt
Casino Lisboa
O Casino Lisboa, localizado no Parque das Nações, mesmo em frente ao Oceanário, é o mais recente equipamento turístico de entretenimento da capital.
O casino, de arquitectura minimalista e largas pa redes de vidro, distribui-se por 3 andares com 1000 slot machines e 22 mesas de jogo. Com um terço do seu espaço total destinado ao jogo, o Casino Lisboa dispõe ainda de uma grande sala de espectáculos, o Auditório dos Oceanos, além de bares, três restaurantes e zonas de animação, distribuídos por três pisos. O equipamento, para além de constituir-se como casa de jogo, pretende ser um forte pólo de oferta artística e cultural.
www.casinolisboa.pt
Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
É um museu interactivo de ciência e tecnologia apresentando regularmente várias exposições de carácter essencialmente lúdico, as suas exposições e actividades permitem aos visitantes explorar muitos e variados temas e experiências científicas e tecnológicas, de forma activa e descontraída.
Localizado no Parque das Nações, o Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva foi desenhado pelo arquitecto João Luís Carrilho da Graça e distinguido com o Grande Prémio do Júri FAD 1999. É um edifício emblemático, representativo da mudança arquitectónica que aconteceu em Lisboa com a EXPO’98.
www.pavconhecimento.pt
MEO ARENA
A grande sala de Lisboa
O MEO Arena é um dos mais modernos e maiores pavilhões cobertos da Europa e está apto a receber os mais variados tipos de eventos. Com capacidade para 20 mil pessoas, o recinto acolhe cerca de cem eventos por ano.
Com uma arquitectura baseada nas antigas naus que protagonizaram os Descobrimentos portugueses, o MEO Arena é hoje palco de inúmeros eventos desportivos e acolhe os grandes espectáculos que se realizam na capital.
www.meoarena.pt
Marina Parque das Nações
Uma Marina urbana, no centro da cidade, a 5 minutos do aeroporto.
Com 602 amarrações, para embarcações até 25m e cruzeiros/mega Iates até 230m, oferece uma vasta gama de serviços de manutenção.
Está inserida no Parque das Nações, com uma das reservas naturais mais importantes da Europa às suas portas.
www.marinaparquedasnacoes.pt
Pavilhão de Portugal
Espaço multiusos
O Pavilhão de Portugal na Exposição Mundial de 1998 (EXPO’98), situado no Parque das Nações em Lisboa, foi o edifício responsável por abrigar a representação nacional portuguesa naquele evento, estando erigido até hoje. O projecto foi desenvolvido por Álvaro Siza Vieira com a colaboração do arquitecto Eduardo Souto de Moura.
O edifício tem por área de entrada uma ampla praça coberta por uma imponente pala de betão pré-esforçado, como que uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.
Gare do Oriente
Quando se chega ao Parque das Nações é impossível não reparar na obra do arquitecto espanhol Santiago Calatrava. A Gare do Oriente domina a visão, funcionando como um elemento de ordenação urbana, imponente, e inclui um terminal rodoviário, parqueamento, estação de metro, estação de comboios e uma galeria comercial.
Teleférico
Uma das melhores formas de apreciar a mais deslumbrante e abrangente vista do Parque das Nações e do rio Tejo, ao longo de um percurso de mais de mil metros. www.telecabinelisboa.pt
Torre Vasco da Gama
Com mais de 140 metros de altura, proporciona uma vista surpreendente sobre o Parque das Nações, o rio Tejo e Lisboa
Fonte: http://www.visitlisboa.com/